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Pesquisa sobre população de rua em Maringá

Pesquisa sobre população de rua em Maringá (Crédito da foto: Núcleo Maringá/UEM)

A equipe do Observatório das Metrópoles Núcleo Maringá/UEM iniciou, no dia dia 3 de julho de 2017, a terceira pesquisa sobre População em Situação de Rua em Maringá. O período para realização da coleta de dados mudou do final para o meio do ano – nas edições anteriores ocorreu em dezembro.

Um fator considerado para a mudança de período da pesquisa é a preparação da cidade para as festividades de final de ano e o consequente afastamento dessa população das áreas centrais ou do próprio município, além de ser período eleitoral o que também interfere no volume normal de pessoas nas ruas, como explica a coordenadora do Observatório das Metrópoles Núcleo Maringá/UEM, Ana Lúcia Rodrigues.

A pesquisa ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SASC) de Maringá e o Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro POP). Também participam da pesquisa colaboradores de outros órgãos municipais, das entidades da sociedade e voluntários das diferentes áreas de atuação junto a esta população, assim como acadêmicos e profissionais das atividades pertinentes a execução do projeto, em especial a área da saúde.

A proposta da pesquisa continua sendo investigar a condição real dessa população com o intuito de, por meio da multiplicação de informações e conhecimentos sobre tal problemática social, ser possível oferecer ao poder público subsídios para ações em favor destas pessoas. Além disso, se busca diminuir a condição de invisibilidade em que essas pessoas sempre se encontram na cidade. A estimativa de execução da pesquisa é até agosto de 2017.

Um resultado esperado para essa edição da pesquisa é o aumento na quantidade de pessoas e maior pluralidade do perfil encontrado, se comparado às pesquisas anteriores realizadas em 2015 e 2016. Alguns dos itens a serem pesquisados são os motivos que levaram tais pessoas à situação de rua, como estão suas relações familiares, o modo como sobrevivem, onde buscam a satisfação de suas necessidades básicas e de saúde, e o que os pesquisados acham que as pessoas residentes pensam sobre pessoas em situação de rua.

Para mais informações, acesse o site do Núcleo Regional Maringá do INCT Observatório das Metrópoles.