Skip to main content
Vagão lotado do metrô no Rio de JaneiroVagão lotado do metrô no Rio de Janeiro Crédito: Site Cansei de Ser Sardinha/Reprodução 

Neste artigo para o jornal Brasil de Fato, Juciano Martins Rodrigues analisa como o tema da mobilidade urbana está sendo discutido durante as Eleições municipais do país. Segundo o pesquisador, a classe política não debate a raiz do problema, que tem a ver, historicamente, com a relação não transparente entre as empresas de transporte e o poder público. Na crise permanente de mobilidade urbana, as empresas ditam as regras, o Estado não fiscaliza e os interesses da população ficam sempre em segundo plano.

O INCT Observatório das Metrópoles vem participando, nos últimos anos, do debate público sobre o tema da mobilidade urbana. Os nossos estudos apontam para uma longa crise no país, relacionada, especialmente, à hegemonia do uso do transporte individual em detrimento do transporte coletivo. O Brasil já atingiu a marca de mais de 75 milhões de veículos automotores. Desde 2001, houve um aumento da ordem 138,6%, sendo que a quantidade de automóveis exatamente dobrou passando de 24,5 milhões (2001) para os 50,2 milhões (2012).

Esse resultado tem relação direta com o aumento do uso do transporte individual, sendo que o poder público é duplamente responsável: primeiro por elaborar políticas para as grandes montadoras, estimulando a ampliação da frota; segundo por não resolver os problemas históricos do transporte público do país. O artigo “Para onde vai o transporte público?” é mais uma contribuição do Observatório das Metrópoles ao tema.

Acesse o artigo no site do Jornal Brasil de Fato.

Leia também:

Crise da mobilidade urbana: motorização sem fim?

 

Publicado em Artigos Semanais | Última modificação em 20-09-2016 17:35:07