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Pablo Silva Lira, pesquisador e coordenador do Núcleo Vitória do Observatório das Metrópoles, foi um dos especialistas convidados do Seminário de Apresentação dos Diagnósticos Locais de Segurança promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília, nos dias 19 e 20 de novembro.

Da esquerda para direita: Pablo Lira (Pesquisador e Coordenador do Núcleo Vitória), Fabíola Sodré (Assessora da Secretaria de Estado de Segurança Pública – SESP/ES), Guilherme Pacífico (Subsecretario de Estado de Segurança Pública – SESP/ES) e Álvaro Duboc (Secretário de Estado de Economia e Planejamento – SEP/ES).

O evento reuniu gestores dos cinco estados e municípios onde o Governo Federal realiza ações do Programa Em Frente Brasil de enfrentamento à violência letal. O programa propõe uma nova estrutura para as políticas públicas de Estado direcionadas ao combate da criminalidade violenta. Com foco nos territórios, a iniciativa funciona a partir da implementação de soluções customizadas às realidades regionais. O projeto-piloto conta com ações em cinco cidades: Ananindeua (PA), Cariacica (ES), Goiânia (GO), Paulista (PE) e São José dos Pinhais (PR).

O objetivo do encontro foi ouvir o diagnóstico feito pelos institutos federais de cada Estado, além das primeiras tratativas para o lançamento da segunda fase do projeto, que é voltada à prevenção social. Durante o evento, o Programa Estado Presente em Defesa da Vida, do Governo do Espírito Santo, foi apontado como um case de sucesso entre iniciativas do gênero implantadas no País, por administrações estaduais, na prevenção e combate à violência.

Juntamente com Braulio Figueiredo e Leandro Piquet, Pablo Lira integrou a mesa onde apresentados os diagnósticos locais de segurança, elaborados pelos institutos federais locais. “Os diagnósticos caracterizam um ponto positivo do Programa Nacional porque trazem evidências empíricas que contribuem para o planejamento e implementação das ações. De maneira geral, foi constatado que as principais condicionantes dos crimes letais são as questões relacionadas a evasão escolar, gravidez na adolescência e desorganização territorial“, explicou.