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Rede Observatório: excelência científica nos estudos metropolitanos

By 05/02/2014janeiro 20th, 2018Notícias

Rede Observatório: excelência científica nos estudos metropolitanos

 

Em parecer do CGEE de avaliação do Programa INCT, o Observatório das Metrópoles foi considerado um dos institutos mais bem sucedidos da área, no que se refere a todas as dimensões contempladas pelo programa. O Observatório mereceu destaque pela internacionalização do debate metropolitano com a criação da Relateur; difusão da sua produção científica para os diversos atores sociais; consolidação de uma metodologia comum para os estudos comparados das metrópoles; e formação de recursos humanos – no período 2009/2013 foram formados mais de 100 mestres e 30 doutores pela rede de pesquisa.

O Relatório “Estudo de caso do INCT Observatório das Metrópoles” foi produzido pela consultora Fernanda Antônia da Fonseca Sobral, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), como parte de uma série de avaliações do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) realizadas a pedido do CNPq. O documento foi divulgado no segundo semestre de 2013 e agora é difundido nacionalmente.

O Observatório das Metrópoles está vinculado ao Programa INCT/CNPq desde 2009, e vem aprofundando neste período uma experiência única de produção científica em rede de forma colaborativa e criativa, multidisciplinar, superando fronteiras inter e intra universitárias, disciplinares, das políticas setoriais e regionais. Da sua produção científica e técnica à formação de recursos humanos, o instituto tem demonstrado excelência nos chamados estudos metropolitanos.

No período 2009/2013 o instituto já formou 132 mestres, 38 doutores e um pós-doutor; além disso foram publicados 96 livros, 345 artigos em periódicos nacionais e internacionais e mais de 650 trabalhos em congressos no Brasil e no exterior. Na área da inovação o Observatório lançou o GeoMetrópoles e o “Índice de bem-estar Urbano – IBEU”, instrumentos que têm contribuído para a formulação de políticas públicas para as grandes cidades do país.

Em relação à cooperação internacional, o Observatório se destacou pelo protagonismo e articulações para a criação da Rede Latino Americana de Teoria Urbana. “Durante as entrevistas com os pesquisadores do Observatório das Metrópoles ficou claro como os debates a partir da tensão existente entre o pensamento do universo acadêmico do Sul com o do Norte e, recentemente, das semelhanças e diferenças entre tipos de pensamento, foi sendo construída uma teoria urbana da América Latina, com muito diálogo e alguns convênios já estabelecidos. Não se trata apenas de participação em congressos, mas de um expressivo protagonismo acadêmico na América Latina que tem se ampliado na medida em que as próprias universidades participantes estão se internacionalizando. Também pessoas formadas em outros países, têm vindo fazer estágios pós-doutorais no Brasil atraídos pelas atividades do INCT Observatório das Metrópoles”, afirmou Fernanda Sobral no documento.

A rede de pesquisa também se destacou pela consolidação de diversas parcerias, seja com órgãos do governo em diferentes esferas, organizações não governamentais e outros INCTs. No parecer do CGEE, citou-se a relação estreita com o Ministério das Cidades, tendo pesquisadores do Observatório participado da elaboração da proposta de saneamento e da construção do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Também foi referida a relação com o Movimento Nacional da Reforma Urbana e com o Observatório dos Consórcios Públicos.

Acesse o link a seguir com o Relatório completo do CGEE “Estudo de caso do INCT Observatório das Metrópoles”.

 

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