Skip to main content

Teoria Urbana para América Latina

 

A Rede INCT Observatório das Metrópoles promove o lançamento da seção “Teoria Urbana para América Latina”, que passa a integrar as ações de difusão científica do boletim semanal. O objetivo é divulgar a produção e o debate da Rede Latino-americana de Pesquisadores em Teoria Urbana (Relateur), que busca incentivar a formação de um pensamento teórico-crítico sobre a problemática urbana da região. Neste lançamento para a comunidade científica brasileira, a Relateur disponibiliza para download os 25 artigos apresentados no seu III Seminário Internacional, com o tema “La ciudad latinoamericana entre Globalización, Neoliberalismo y Adjetivaciones: lecturas críticas”, realizado no México, no começo de outubro de 2016. Os textos oferecem reflexões relevantes sobre a crise vivida pelas cidades da América Latina em um contexto de intensificação do processo neoliberal, e aponta propostas alternativas de resistência, construídas a partir da perspectiva do Sul.

A Rede Latinoamericana de Pesquisa sobre Teoria Urbana foi criada com o propósito de incentivar a formação de um pensamento teórico-crítico latinoamericano sobre a problemática urbana da região, promover o intercâmbio de conhecimentos e o desenvolvimento de estudos comparados relacionados às grandes cidades da América Latina. O INCT Observatório das Metrópoles é o representante brasileiro da Relateur.

Dentre os objetivos gerais da rede, merecem destaque a) incentivar a formação de um pensamento teórico crítico latino-americano sobre a problemática urbana da região – realidade com suas diferenças e contradições em relação ao pensamento hegemônico; b) incentivar a pesquisa, a docência e o intercâmbio de pesquisadores para a produção de trabalhos originais sobre teoria urbana; c) estabelecer relações de intercâmbio para formação do pensamento crítico sobre o tema em outras regiões do mundo; d) apoiar e promover a realização de investigações e teses de pós-graduação que façam abordagens comparativas dos problemas territoriais em diferentes países da América Latina; e e) promover a igualdade, a equidade e a reciprocidade dos intercâmbios científicos no campo da teoria urbana, com os chamados países hegemônicos.

Para o coordenador do Observatório das Metrópoles, Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro, a construção de uma teoria urbana da América Latina passa por três atitudes possíveis: a primeira, política; a segunda é epistemológica e a terceira, teórica. “A atitude política significa empreender uma sociologia crítica da circulação internacional e assimétrica das ideias e dos ideais dos países do Norte para o Sul, com o objetivo de entender os mecanismos, instituições e processos pelos quais, no campo do planejamento urbano, os problemas de pesquisa, categorias e conceitos são exportados e absorvidos como naturalmente universais. Outra dimensão da atitude política é ter como referência um projeto utópico, pois não há teoria que não esteja dialogando, de maneira implícita ou explícita, com outro tipo de sociedade”, afirma.

Veja abaixo os 25 artigos apresentados no III Seminário Internacional da Relateur, que tratam de temas como mercado imobiliário, mercantilização do solo urbano, urbanização neoliberal, consumo e cidade, megaprojetos e transformações das cidades, entre outros.

Entre os destaques, estão dos artigos da equipe do Observatório das Metrópoles.  1) “As metrópoles e o atual padrão de desenvolvimento capitalista. Um novo modelo urbano? Reflexões teóricas e metodológicas a partir do Brasil” (Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro); e 2) Governança empreendedorista no Rio de Janeiro: a modernização neoliberal (Orlando Alves dos Santos Jr.).

III Seminario Internacional

Red Latinoamericana de Investigadores sobre Teoría Urbana

La ciudad latinoamericana entre Globalización,

Neoliberalismo y Adjetivaciones: Lecturas críticas Querétaro, México, 11 a 13 de octubre 2016

Mesa 1.

Miércoles 12 de octubre 2016

NUEVAS MODALIDADES DE URBANIZACIÓN EN UN CONTEXTO DE GLOBALIZACIÓN Y CRISIS

Crisis del capitalismo e hibridación territorial en las metrópoli latinoamericanas. (Pablo Ciccolella, Universidad de Buenos Aires)

La privatización y mercantilización de lo urbano(Lisett Márquez y Emilio Pradilla Cobos, Universidad Autónoma Metropolitana, Xochimilco)

Mutaciones metropolitanas: la fragmentación de las centralidades en la periferia de Buenos Aires. (Sonia Vidal-Koppmann, Universidad de Buenos Aires / CONICET)

As metrópoles e o atual padrão de desenvolvimento capitalista. Um novo modelo urbano? Reflexões teóricas e metodológicas a partir do Brasil. (Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro, Universidad Federal de Rio de Janeiro)

Ideologías para la producción y reproducción del espacio urbano: el caso de las “modernizaciones neoliberalizadoras” en Chile. (Daniel Santana, Voltaire Alvarado y Rodrigo Hidalgo, Pontificia Universidad Católica de Chile)

Governança empreendedorista no Rio de Janeiro: a modernização neoliberal. (Orlando Alves dos Santos Junior, Universidad Federal de Rio de Janeiro)

Acumulación por despojo en América Latina: De los megaproyectos a la modificación del sistema de ciudades. (Mercedes Castillo, Universidad Nacional de Colombia)

Globalización, universalidad y descolonización territorial en América Latina. (Marcelo Rodríguez Mancilla, Universidad Federal de Rio de Janeiro)

 

Mesa 2.

PRODUCIENDO LA CIUDAD: EL SUELO Y LA MERCANTILIZACIÓN DE LOS BIENES Y SERVICIOS URBANOS

EL MERCADO INMOBILIARIO: FINANCIARIZACIÓN Y NUEVA PRODUCCIÓN DE LA CIUDA

 

Persistencia de procesos pre-mercantiles de producción de bienes y servicios en economías capitalistas. Una discusión desde la teoría del valor trabajo. (Samuel Jaramillo, Universidad de los Andes, Bogotá)

Procesos recientes de mercantilización del suelo público bajo expansión de la inquilinización informal en villas de la Ciudad de Buenos Aires – Argentina (2003-2015) (María Carla Rodríguez, María Florencia Rodríguez, y María Cecilia Zapata, Instituto de Investigaciones Gino Germani, Universidad de Buenos Aires)

Para entender la urbanización en América Latina: el predominio de la mercantilización del suelo urbano. (Pedro Pírez, Universidad de Buenos Aires y CONICET ; Clara Salazar, El Colegio de México)

 

Mesa 3.

Los nuevos instrumentos del mercado inmobiliario: la financiarización del espacio urbano en México. (Alfonso Valenzuela Aguilera, Universidad Autónoma del Estado de Morelos)

¿La primarización de un “segundo circuito”? Hacía una economía política espacial de la financiarización inmobiliaria (Daniel Santana, Pontificia Universidad Católica de Chile; Ángela Alzate,Universidad Nacional de Colombia, Sede Medellín)

“Intervenciones” en la ciudad neoliberal. Ferias y mercados en la Ciudad de Buenos Aires, nuevos espacios de consumo y diferenciación social. (Paula Cecilia Rosa, Centro de Estudios Urbanos y Regionales/CEUR-CONICET)

Por una lectura institucional heterodoxa de los contratos: El caso del mercado de vivienda en arrendamiento en un barrio de origen informal de Bogotá, Colombia. (Hernando Sáenz Acosta, Universidad de Santo Tomás, Bogotá.)

Regímenes urbanos para la producción de vivienda en Colombia: del urbanismo desarrollista al neoliberal (Ángela Alzate Navarro, Universidad Nacional de Colombia, Sede Medellín.)

Disputas en la ciudad: los procesos organizativos para resistir a los desalojos de los hoteles- pensión de la Ciudad de Buenos Aires. (María de la Paz Toscani, Centro de Estudios Urbanos y Regionales- CEUR,-CONICET)

 

Acesse também o site da Relateur.