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As tentativas de desenvolver teoricamente e de calcular Indicadores Sócio-econômicos com vistas à orientação e avaliação de políticas públicas é tão antiga quanto a Economia Política. O tema foi discutido pelo economista da FEE, Carlos Paiva em palestra sobre os Indicadores Sócio-econômicos e as Políticas Públicas Municipais.

Apesar do debate sobre os indicadores não ser algo novo, diversos autores nacionais e “terceiro-mundistas” afirmam o contrário, dizendo que os indicadores sócio-econômicos são algo novo. Paiva relembra a obra de Sir William Petty, “Aritmética Política”, escrita em meados do séculoXVII, que pode ser considerada a primeira obra sistemática sobre os indicadores  relevantes para a avaliação da riqueza de uma nação e bem-estar de seu povo e para a identificação da pertinência, potência e eficácia de políticas públicas de desenvolvimento socio-econômico.

Muito desse imbróglio é por conta da confusão existente entre os indicadores socio-econômicos e os índices socio-econômicos; em especial os índices de desenvolvimento, que ganharam atenção principalmente nas últimas décadas. Os Índices de Desenvolvimento são indicadores compostos a partir de médias ou agregações de indicadores isolados.

Após apresentar a diferença entre os indicadores subjetivos e objetivos, Paiva refina a análise ao diferenciar os indicadores relativos dos absolutos. O economista encerra sua palestra afirmando que o princípio primeiro para que indicadores socio-econômicos sirvam de base para a avaliação de políticas públicas é que se defina com clareza quais são os objetivos prioritários da política pública em curso.

Clique aqui para ver a palestra Indicadores Socio-econômicos e Políticas Públicas Municipais de Carlos Paiva.

Para conhecer mais o trabalho do economista, clique aqui e acesse seu site.