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O graffiti gentrificado: suportes inusitados, diálogo com equipamentos urbanos e o flerte com pintores consagrados

By 04/04/2012dezembro 6th, 2017Revistas Científicas

Circular por uma metrópole como Rio de Janeiro, Cidade do México ou Nova Iorque inclui uma série de possíveis encontros indesejáveis como choques entre pessoas que atravessam grandes avenidas em direções opostas, abordagens de pedintes, disputas por espaço com automóveis, motocicletas, bicicletas e carrinhos de ambulantes, além dos afrontamentos oferecidos (ou mesmo exauridos) pelo próprio ambiente construído destas cidades. Equipamentos públicos degradados, lixo acumulado, pichações, um tom acinzentado na atmosfera em decorrência da poluição, trânsito caótico e populações de rua são elementos que exemplificam como os civilizados ambientes citadinos oferecem um vasto cardápio de possibilidades de se afigurarem em inóspitos lugares para se estar.

O graffiti gentrificado
O sociólogo David da Costa Aguiar de Souza é o realizador do ensaio fotográfico da edição 08 da  revista e-metropolis  com o título de “O graffiti gentrificado: suportes inusitados, diálogo com equipamentos  urbanos e o flerte com pintores consagrados”. Com o ensaio David pretende demonstrar como o grafitti , ao ser assimilado pelas instituições componentes do universo das artes plásticas, notadamente mercado e academia, distanciou-se da pichação e sofisticou não só a sua alocação nos suportes urbanos públicos, como também sua temática.
Acesse o ensaio completo aqui.