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Vulnerabilidades das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas

By 30/06/2010dezembro 6th, 2017Notícias
O projeto Vulnerabilidades das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo, desenvolvido pelo Núcleo de Estudos de População (NEPO) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), busca entender a dinâmica da distribuição espacial e mobilidade populacional nas regiões metropolitanas brasileiras; as conseqüências dessa mobilidade para distribuição da população no espaço; a distribuição da população no espaço; e os determinantes e conseqüências sócio-econômicas, demográficas e ambientais desses fatores.
As mudanças climáticas provocam impactos cada vez mais acentuados em megacidades como São Paulo e Rio de Janeiro. E a maioria desses impactos está associada às variações do clima causadas pela forma de apropriação dos recursos naturais e pela degradação ambiental. A comunidade científica tem um importante papel de gerar novos conhecimentos e criar a base de informações científicas que auxiliará a identificação, o desenvolvimento e a implementação de respostas efetivas para aprimorar a capacidade de adaptação e redução dessa vulnerabilidade.
Nesse sentido, em 2009, foram organizados, pelo Centro de Ciências do Sistema Terrestre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Núcleo de Estudos de Populações da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), dois painéis sobre o tema, o primeiro no Rio de Janeiro (13 a 16 de julho) e o segundo em São Paulo (20 a 23 de julho).
Os painéis foram realizados com a contribuição de especialistas nacionais e internacionais preocupados com a evidência de problemas climáticos contemporâneos no meio urbano, incluindo pesquisadores dedicados à temática, gestores e tomadores de decisão de órgãos municipais e estaduais, que têm como área de atuação a gestão urbana e ambiental.
Um dos resultados dos painéis foi o relatório “Vulnerabilidades das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo”, cuja metodologia produziu um conjunto de informações e discussões. No segundo semestre deste ano, um segundo relatório abordará a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Os cenários apresentados no estudo se referem a projeções climáticas até 2100 para a Região Metropolitana de São Paulo, realizadas a partir de modelos regionais climáticos processados pelo Grupo de Pesquisa em Mudanças Climáticas do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do INPE e a Universidade de São Paulo (USP), como parte do projeto Cenários Regionalizados de Clima Futuro da América do Sul.
Além disso, traz dados e análises que exemplificam os impactos atuais e projeções para 2030, através da aplicação de um modelo de expansão urbana associado a um modelo de paisagem denominado “Hand”, que permitiu identificar as possíveis áreas que seriam ocupadas no futuro e seu potencial de risco, caso o padrão de uso e ocupação do solo atual se mantenha sem nenhuma alteração.
Confira aqui o sumário executivo do estudo “Vulnerabilidades das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo”.
Escrito por Observatório